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15 de fevereiro de 2015 | 13:01

Prefeitura registra redução de atendimento nos Módulos de Saúde do Carnaval

salvador

Os casos de alcoolemia continuam a liderar o registro de atendidos pela Prefeitura nos Módulos de Saúde montados nos circuitos da folia. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) neste domingo (15) mostram 305 casos para este tipo de ocorrência. Estão também entre as principais situações registradas casos de agressões físicas (297) e ferimentos acidentais (167). No total, foram contabilizados 2.117 atendimentos, um decréscimo de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Para os registros de feridos por arma de fogo, seis até a amanhã de hoje, a Prefeitura tem colaborado com a transferência para hospitais da rede estadual. “Estamos atentos a esta questão. A Polícia Militar já foi alertada quanto a isso e estamos procedendo com as transferências para os hospitais, sendo maior parte para Hospital Geral e Hospital do Subúrbio”, afirmou o titular da SMS, José Antônio Alves.Dos atendimentos, foram registradas 74 transferências para a rede hospitalar, o que representa menos 3% dos casos, dado que comprova a qualidade e resolutividade do serviço prestado nos circuitos. A UPA Vale dos Barris tem sido a principal referência para as transferências, absorvendo mais de 47% das demandas oriundas dos circuitos da folia.Dentre os registros, outros casos preocupantes são os de fraturas na região da face. Foram 158 intervenções realizadas pelas equipes de bucomaxilofacial, um aumento de 27% em comparação a 2014. O sexo masculino ainda predomina com 56% dos atendimentos. Nas agressões por arma branca, não há registros significativos para ocorrências com facas, espetos e etc. Conforme o secretário, os agressores têm recorrido a armas improvisadas, a exemplo de latinhas cortadas. O aumento das ocorrências desse tipo, analisou o secretário, pode estar relacionado também a um maior número de foliões nas ruas. “Até o momento, temos uma perspectiva – em especial no Campo Grande – de um significativo aumento em número de foliões. Lógico que quando se tem um maior número de pessoas na rua, um maior número de casos pode ocorrer. Isso só poderá ser confirmado com o término da festa”, completou.

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