07 de fevereiro de 2015 | 13:00

Reajuste nas bandeiras tarifárias da energia preocupa população baiana

bahia

A previsão do primeiro reajusta na conta de energia deste ano, não agradou os baianos. Ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a metodologia de reajuste extraordinário solicitada por mais de 30 distribuidoras. A proposta visa um aumento de até 83% os valores da recém-criada bandeira tarifária que, desde 1º de janeiro vem sendo cobrada nas contas de luz para repassar ao consumidor o aumento de custos de geração para o setor de energia elétrica. Com isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$ 1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 – aumento de 67%. No caso da bandeira vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 83%. Não há cobrança no caso da bandeira verde. Diante da estiagem continue na maior parte do país, o aumento deve começar a ser cobrado no próximo mês. Apesar não haver aumento na conta de energia, moradores da capital baiana já demonstram insatisfação com o reajuste. De acordo com informações da Agência Brasil, a diretoria da Aneel afirmou que “o cálculo leva em consideração os R$ 23,21 bilhões necessários à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Essa conta foi criada para universalizar o acesso à energia elétrica e promover fontes alternativas de energia, caso das eólicas, solar, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e carvão mineral, por exemplo. A metodologia aprovada nesta sexta-feira (ontem) leva em conta o aumento de custo da energia de Itaipu. Presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras e Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite disse que a carga tributária cobrada sobre o setor é um dos fatores responsáveis pelo alto custo de energia fornecida ao consumidor. Ele, no entanto, elogiou as medidas adotadas pela Aneel”. Leia mais na Tribuna.

Daniel Pereira, Tribuna
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