5 maio 2024
Investigadores ligados à força-tarefa da Operação Lava Jato já começaram a cruzar dados de movimentação financeira realizada, nos últimos anos, pelo ex-deputado baiano Luiz Argôlo (SD). Alvo de inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal, junto a seus antigos correligionários do PP, Argôlo também enfrenta o cerco na Justiça Federal do Paraná, que instaurou outros dois procedimentos contra o ex-parlamentar. Um deles, segundo informações obtidas na Procuradoria da República, em Curitiba, apura negociatas feitas diretamente entre ele e o doleiro Alberto Youssef. Grande parte dos indícios sob a mira do Ministério Público daquele estado tem origem em denúncias feitas pela ex-contadora de Youssef Meire Poza e em informações coletadas em planilhas e arquivos apreendidos ano passado pela PF, em endereços ligados ao doleiro. A varredura inclui ainda trocas de mensagens interceptadas pela polícia e pedidos de informação a autoridades e bancos estrangeiros.
Jairo Costa Junior, Correio*