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Simulação Porto Sul 30 de abril de 2015 | 09:16

Antigos gargalos atrapalham desenvolvimento do Estado

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Apesar dos grandes projetos planejados para melhorar a infraestrutura e a industrialização no interior da Bahia, alguns antigos gargalos e a crise econômica que atinge o país com corte de recursos atrapalham a perspectiva de desenvolvimento no estado. Essa é a análise do presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-BA), o economista Gustavo Pessoti, que entregou essa semana um documento ao vice-governador e secretário de Planejamento do Estado, João Leão (PP). O material intitulado de ‘A economia baiana em análise retrospectiva e perspectiva’, contém a visão de vários economistas baianos sobre o setor no estado. Pessoti destacou as perspectivas até o ano de 2020. O estudioso apontava tendências positivas, porém diante da crise que paralisou obras de impacto no estado, como a da Enseada do Paraguaçu, a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul, a sua avaliação mudou. Segundo Pessoti, a expectativa era de desconcentração das atividades no estado, com fortalecimento de algumas regiões do interior, a exemplo do Recôncavo Baiano, com a implantação do estaleiro. “Havia uma perspectiva muito alvissareira, com mais investimentos, como o polo naval, que infelizmente passou por um revés, mas não deixou de ser uma política nova para fortalecer o recôncavo. Não prevíamos que haveria essa crise com a necessidade desse ajuste fiscal”, argumentou. O economista destaca que a iniciativa a partir do governo Jaques Wagner de idealizar a descentralização ajudaria a crescer e dar autonomia a algumas regiões.Leia mais na Tribuna da Bahia.

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