02 de abril de 2015 | 09:45

Ato público defende democracia e Petrobras

bahia

Rememorar o período do golpe militar, fazer um enfrentamento aos grupos que defendem a volta da ditadura e discursar em defesa da Petrobras. Esses foram aspectos discutidos por movimentos sociais durante plenária realizada na tarde de ontem (1), no Forte do Barbalho – principal centro de tortura a militantes de esquerda da Bahia. A data foi escolhida em função dos 51 anos do Golpe Militar Brasileiro, iniciada em 1° de abril de 1964. Sob o tema “Defesa da Petrobras, da Democracia, por Mais Direitos e Empregos”, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), juntamente com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e movimentos sociais, realizaram a fim de reagir aos pedidos de intervenção militar realizados durante as manifestações do dia 15 de março deste ano. “Queremos denunciar à sociedade a tentativa de golpe no regime democrático de direito. A eleição termina quando é proclamado que venceu as eleições. Estamos pedindo o fim da corrupção e continuidade da democracia”, disse o presidente da CUT, Cedro Silva. Silva salientou ainda a necessidade de defender a Petrobras. “Queremos que todas as denúncias de fraude na Petrobras sejam investigadas e que os culpados sejam presos. Mas também estamos aqui para defender a Petrobras. O petróleo que nós descobrimos é a maior jazida descoberta nos últimos 20 anos. Por isso, defender a Petrobras é defender o Brasil, é defender a soberania”. Membro da Consulta Popular, Vitor Alcantara ressaltou a importância de o ato acontecer no Forte do Barbalho, afirmando ser um local emblemático, tendo em vista as torturas sofridas pelas lideranças baianas anos atrás. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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