Avanços do Fiplan na Bahia atraem equipe do Mato Grosso, estado de origem do sistema

Uma boa prática leva a outra. Desenvolvido inicialmente pelo governo do Mato Grosso, o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan) foi adaptado pela Bahia, plenamente incorporado pela contabilidade pública estadual em 2014 e agora faz o caminho de volta: uma equipe de técnicos mato-grossenses veio a Salvador para conhecer de perto a versão baiana, atraída pelos avanços introduzidos no modelo adaptado. O Fiplan integra, em uma única ferramenta online, os sistemas antes utilizados para gerir o planejamento, a execução orçamentária e a prestação de contas do Estado. A coordenadora do Fiplan do Mato Grosso, Luciana Martins Dorna, disse que o encontro proporcionou troca de informações muito ricas. “A Bahia trouxe o sistema e fez transformações interessantes e necessárias para tornar o Fiplan mais eficiente e mais rápido. Estamos retornando cheios de novas ideias”, afirmou. A equipe formada por representantes das secretarias da Fazenda e do Planejamento de Mato Grosso reuniu-se com representantes das secretarias baianas da Fazenda (Sefaz-Ba), do Planejamento (Seplan) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado Bahia (Prodeb). Segundo o superintendente de Administração Financeira da Sefaz-Ba, Antônio Humberto Novais de Paula, o Fiplan vem se consolidando e crescendo a cada dia e já ultrapassou as médias dos sistemas utilizados anteriormente pelo Estado da Bahia, o de Planejamento e Orçamento (Siplan), da Seplan, e o Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof), da Sefaz. O superintendente lembrou as dificuldades encontradas no início da implantação do sistema pelo governo baiano, devido ao grande porte do Fiplan. “A implantação de sistemas corporativos é um desafio constante, uma tarefa árdua, daí a necessidade de que o Estado se dedique sempre a aprimorar os seus métodos de gestão de novos sistemas”, observou. O fato de que o Fiplan hoje ultrapassa os desempenhos dos sistemas anteriores, por outro lado, “demonstra a importância da criação dessa ferramenta moderna, que garante uma melhor gestão, controle e transparência na aplicação dos recursos públicos”, afirmou. “Apesar do Fiplan ter sido criado no Mato Grosso, fizemos vários ajustes para utilizarmos na Bahia. Os técnicos vieram conhecer a nossa versão do sistema para possíveis adaptações no estado deles”, ressaltou o diretor de Contabilidade Pública da Sefaz, Manuel Roque Filho.