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Presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima 02 de abril de 2015 | 07:45

O PT não afasta Vaccari por medo que ele fale tudo, rebate Geddel

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O entrave entre governo e oposição se intensificou após a declaração dada pelo presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, para justificar a permanência do tesoureiro da legenda, João Vaccari Neto, acusado de recebimento de propina no esquema de corrupção da Petrobras. Segundo o petista, o DEM, PMDB e PSDB também estariam nas mesmas condições. Diante da declaração, a oposição se rebelou e criticou o posicionamento do presidente petista e as ações da sigla ligadas ao escândalo da Petrobras. A polêmica foi iniciada quando Everaldo Anunciação usou o líder nacional do DEM, senador José Agripino Maia, como exemplo para manter João Vaccari Neto. Investigado pela Operação Lava Jato, ação da Polícia Federal que investiga grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras e políticos do país, Vaccari atua como tesoureiro do PT. Questionado sobre a possibilidade de desconforto por não optarem pelo afastamento do tesoureiro, Anunciação foi enfático. “Se ficar desconforto, tinha que ficar para o presidente do DEM, para o presidente do PSDB, do PMDB. Todos receberam da mesma forma que o PT recebeu. Por que o PT tem que fazer o pré-julgamento de Vaccari e afastá-lo?”, questionou.Após a declaração, caciques do grupo contrário se manifestou não apenas atacando o presidente da sigla, mas também criticando os últimos escândalos envolvendo o Partido dos Trabalhadores. De acordo com o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, o PT tem tentado denegrir a imagem dos outros partidos. “O PT foi pego com a boca na botija e agora está tentando dizer que todo partido é igual a ele. O que podemos ver na história da política é que ninguém nunca roubou tanto o dinheiro brasileiro como o PT.O pior, é que ele (PT) não se constrange com nada”, disse o peemedebista. Ainda de acordo com Geddel, o motivo da permanência de Vacarri seria outro. “O PT não o afasta por medo que ele abra a boca e fale tudo”, disse, ainda ressaltando a vontade de afastamento do PMDB. “Se o PMDB não presta, como eles falam, podem pedir o nosso afastamento. Seria um favor, manter distância desse ‘titanic’ que é o governo Dilma”, disse. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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