Foto: Dilvugação
07 de abril de 2015 | 17:15

Prisco questiona baixa de efetivos em unidades da PM

bahia

“Vemos a criação de novas unidades, mas não o aumento de efetivo da Polícia Militar na Bahia. A nossa preocupação é com a segurança dos profissionais das políciais do Estado. Não adianta criar companhias e bases comunitárias, sem o acréscimo do efetivo e valorização da categoria”. O desabafo é do deputado estadual soldado Prisco, durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, tendo como convidado o secretário de segurança Publica, Maurício Teles Barbosa. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (07/04), no auditório do Ministério Público, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e contou com a participação de outros parlamentares, do delegado-chefe, Bernadino Brito Filho, do sub-comandante da PM, Coronel Barbosa Reis, e demais representantes da SSP. Após apresentação do secretário, que traçou um panorama da segurança pública na Bahia nos últimos 15 anos, o deputado soldado Prisco reclamou do déficit de efetivo, sobretudo na região oeste e Porto Seguro, da utilização de viaturas tipo A no Estado (apenas dois policiais militares fazendo o policiamento em uma viatura), da demora na regulamentação do Código de Segurança contra Incêndios e Pânico para os Bombeiros, além da falta de implementação do artigo 92 do Estatuto da PM (que garantem auxílio alimentação, periculosidade e insalubridade para os militares do Estado), e encaminhamento das propostas do Estatuto da PM e Código de Ética da categoria, ambas demanda acatadas pelo Governo para finalizar a mobilização dos PMs do ano passado. “Na região de Porto Seguro, por exemplo, a unidade, apesar de Batalhão, funciona com o efetivo de Companhia. Só para se ter uma ideia, as viaturas saem para incursões com dois militares, não oferecendo o mínimo de segurança ao profissional”, afirmou.O secretário de segurança pública admitiu o problema. “Hoje temos necessidade do incremento do efetivo em diversas áreas. Nossa pretensão é o aumento de 32 mil militares para 40 mil, no Estado, em quatro anos. Agora, nossa dificuldade é consegui espaço para dotação orçamentária”, alegou Barbosa.

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