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30 de maio de 2015 | 10:29

Líderes da oposição e governo entram em choque na Câmara

salvador

Em resposta às declarações do líder do governo na Câmara de Salvador, vereador Joceval Rodrigues (PPS), de que a oposição na Casa, ao votar contra o projeto de lei que reduz a outorga onerosa, está votando contra a cidade, o líder da oposição Luiz Carlos Suíca (PT) disse que os oposicionistas sempre tiveram aberto ao diálogo e à participação popular. Suíca acrescentou, ainda, que o PT e os demais opositores ao prefeito ACM Neto tanto estão a favor da cidade que a capital baiana conta com o auxílio do governo estadual para destravar ações e transformar a capital em um canteiro de obras. “Não somos contra a cidade, somos a favor, é só reparar em torno dela o que tem de obra, de infraestrutura, que é do governo do estado, do qual a oposição faz parte. Nós somos a favor do debate público, aberto, da participação popular e dos movimentos sociais, mas somos contrata o golpe rasteiro que costuma acontecer na Casa”, disparou.As declarações de Joceval, com o mesmo teor, se repetem desde março, quando foram iniciados na Casa os debates a cerca do projeto de lei, aprovado na última quarta-feira (27), com 28 votos favoráveis e nove contrários. Para Suíca, os vereadores precisam se despir de suas vaidades. “[Os vereadores] precisam se despir das suas vaidades pessoais e avançar por uma cidade mais justa e mais igualitária. A política precisa que as pessoas sejam mais transparentes. E quando o prefeito vai a Brasília para pedir ajuda, essa é uma das responsabilidades de um gestor, até porque a cidade precisa da força do governo federal para poder andar, funciona como uma troca”, disse.O petista salientou que a emenda do vereador Edvaldo Brito, pedindo a manutenção do Fundo de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Fundurbs), foi fundamentada no parecer dado por ele. No entanto, a oposição alega que o Fundurbs é figurativo.

Hieros Vasconcelos Rego, Tribuna da Bahia
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