05 de junho de 2015 | 19:45

Demanda global por transporte aéreo cresce 5,9% em abril, apura a Iata

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A demanda por transporte aéreo cresceu 5,9% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 5, pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). Já a oferta de assentos expandiu-se em ritmo mais acelerado, 6,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, levando a taxa de ocupação dos aviões a apresentar leve queda, de 0,1 ponto porcentual, para 79,4%. “Os volumes de transporte aéreo continuam a se expandir a uma taxa robusta. O declínio no preço do petróleo deve ajudar a dar suporte à atividade econômica e a demanda de passageiros em 2015. Adicionalmente, a recente melhora na confiança do empresariado em algumas economias deve ajudar a apoiar o crescimento nas viagens internacionais”, avaliou a entidade, em relatório. Em abril, no entanto, a demanda que mais cresceu foi a doméstica 7,2%, enquanto o mercado internacional avançou 5,2%. A oferta também apresentou maior expansão no mercado doméstico (+6,4%) do que nas rotas internacionais (+5,4%). Em comunicado à imprensa, o diretor geral da IATA, Tony Tyler, destacou que embora a demanda por conectividade permaneça forte, a performance no setor é variada, com as aéreas sediadas no Oriente Médio e na região Ásia-Pacífico liderando o crescimento, enquanto na Europa e Américas o desempenho é abaixo da média e as companhias africanas apresentam contração frente o desempenho do ano anterior. “Conforme nos aproximamos da temporada de viagens de verão tradicionalmente forte no Hemisfério Norte, as perspectivas para a aviação apresentam um quadro misto. Os preços mais baixos do petróleo estão ajudando a manter o custo do transporte aéreo para baixo. O dólar mais forte, no entanto, pode diminuir a demanda em alguns mercados”, comentou o executivo, que considera ainda difícil saber por quanto tempo a demanda seguirá firme frente o “trio de más notícias econômicas”, com o desempenho inesperadamente fraco no primeiro trimestre os EUA, a continuada fraqueza na zona do euro e a desaceleração do comércio regional na Ásia-Pacífico.

Estadão Conteúdo
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