05 de junho de 2015 | 12:29

Propina para sediar Copa de 2010 teria envolvido governo sul-africano

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O governo sul-africano sabia dos pagamentos considerados pelo FBI como propinas para garantir a Copa do Mundo de 2010 no país de Nelson Mandela. Uma carta publicada pelo jornal Mail & Guardian da África do Sul revela como pelo menos dois ministros do governo de Thabo Mkebi foram consultados sobre os pagamentos. Pretória nega qualquer envolvimento.A carta era de Danny Jordaan, o organizador do Mundial, ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Nela, ele aponta que debateu a transferência de US$ 10 milhões com Nkosazana Dlamini-Zuma, na época ministra de Relações Exteriores e hoje presidente da União Africana, e Jabu Moleketi, então vice-ministro de Finanças.A carta é de dezembro de 2007 e Jordaan indica a Valcke opções de caminho para que o dinheiro seja pago para cartolas do Caribe. Oficialmente, os sul-africanos insistem que o dinheiro era parte de um programa social para atender a “diáspora” no Caribe. Mas, para o FBI, o dinheiro era um suborno em troca do voto de Jack Warner, o poderoso vice-presidente da Fifa naquele momento.

Estadão Conteúdo
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