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Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo 08 de agosto de 2015 | 08:30

Marcelo Nilo poderá ter que colocar plano B em ação

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL), deputado Marcelo Nilo, deverá ter que colocar em prática o plano B que montou desde que decidiu não mais permanecer no PDT, partido ao qual está filiado há seis anos. O plano A do chefe do Legislativo baiano é ajudar a recriar o Partido Liberal e, de brinde, ganhar o comando da legenda na Bahia. Entretanto, nem os responsáveis de outros estados brasileiros, nem Nilo conseguiram homologar assinaturas suficientes de eleitores baianos simpatizantes à refundação do PL, fracasso atribuído à greve dos cartórios. Anteontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou o pedido de registro do PL nacional por falta de assinaturas. Conforme a Corte, o PL apresentou 67.924 assinaturas consolidadas e 99.703 certificadas, totalizando 167.924 assinaturas. O restante das 484.169 rubricas, segundo o partido, foi colhido e está em procedimento de certificação perante os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). “Impressiona o fato de o requerente ter arregimentado apenas 34,62% do total de apoiamentos necessários ao longo de oito anos. Não se percebe o mínimo de representatividade”, escreveu o relator, ministro Tarcísio Vieira. Apesar do arquivamento, segundo Vieira, o processo não impede que, uma vez recolhidas assinaturas suficientes a comprovar, por certidões, o apoiamento mínimo do eleitorado brasileiro, “sobrevenha novo pedido de registro, juridicamente ajustado”. A reportagem tentou falar com o presidente Marcelo Nilo, mas ele não foi localizado. Anteontem, em entrevista, o ainda pedetista informou que o projeto de criação do novo partido não estava sepultado. “O Tribunal indeferiu até levarmos todas as assinaturas necessárias, mas na segunda-feira [10] já resolvemos isso”, limitou-se. Leia mais na Tribuna.

David Mendes, Tribuna
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