06 de agosto de 2015 | 16:58

Prefeitura discute revitalização do comércio na região da Baixa dos Sapateiros

salvador

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop), apresentou na manhã desta quinta-feira (6) propostas para auxiliar o processo de revitalização do tradicional comércio da Avenida J. J. Seabra, conhecida popularmente como Baixa dos Sapateiros. A medida integra o projeto Território Empreendedor, que vem sendo aplicado com sucesso há cerca de um ano em diversas regiões do Centro, tendo alcançado êxito nas intervenções de ordenamento na Avenida Sete de Setembro. Durante o encontro, realizado na Casa do Benin a secretária Rosemma Maluf ouviu as principais demandas e expôs para moradores, comerciantes e representantes de associações da região algumas propostas para que o comércio local volte a ser competitivo. “A Baixa dos Sapateiros tem importância semelhante à da Avenida Sete para o comércio de Salvador. É uma região histórica e emblemática e um dos principais eixos do comércio de rua, se tornando um verdadeiro shopping center a céu aberto. Ali se encontra um número expressivo de comerciantes, o que gera muito emprego e renda para a cidade. Então, considero esta aproximação de fundamental importância para a cidade e, principalmente, para os agentes locais, e só dessa forma poderemos encontrar soluções para revitalizar a região”, comenta Rosemma. As ações do Território Empreendedor passam, por exemplo, pela capacitação e formalização dos comerciantes. Na região da Baixa dos Sapateiros, que conta com cerca de 240 comerciantes, a Semop já atua na reforma do Camelódromo, proporciona melhorias na iluminação pública e vai trabalhar na revitalização e ordenamento do Mercado São Miguel. “Neste local, queremos criar um ambiente propício a se tornar um grande centro de visitação turística. Para tanto, é necessário que haja organização e apoio por parte dos empresários e pequenos comerciantes para que possam ser atendidas demandas referentes a limpeza e conservação dos espaços, das ruas e sanitários públicos”, afirma Rosemma.

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