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14 de setembro de 2015 | 08:52

Edis se articulam para não colocar mandatos em risco

salvador

Com a aproximação do prazo para que os partidos enviem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a lista com seus filiados, e para que os candidatos às eleições de 2016 decidam por qual legenda irão disputar, dia 05 de outubro, os vereadores de Salvador que devem mudar de partido para caminhar ao lado do prefeito ACM Neto (DEM) começam a se articular com seus advogados e especialistas para não caírem na infidelidade partidária. Pelo menos doze dos 43 edis do legislativo municipal aguardam a aprovação da chamada “janela partidária” para definir se deixarão suas legendas de maneira juridicamente perfeita, sem sofrer a sanção do partido, que é de defender os seus mandatos. Embora desconversem sobre a questão, nos bastidores afirma-se que, caso não seja aprovada a janela partidária no Senado, os edis insatisfeitos irão se desfiliar no último dia do prazo, sabendo do risco de terem os mandatos questionados pelo Ministério Público Eleitoral e também pelos próprios suplentes. Caberá a esses vereadores, no entanto, muito diálogo com os diretórios de suas legendas para que os mandatos não sejam reivindicados. Conforme a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se a sigla de cada vereador não ajuizar um pedido de decretação da perda do mandato nos 30 dias após a desfiliação, o Ministério Público Eleitoral poderá fazer a representação. Apesar da possibilidade, poucos acreditam que perderão os mandatos, uma vez que muitas negociações são feitas com as legendas, segundo explicou o cientista político Paulo Fábio Dantas. “Perda de mandato depende de caso a caso, você pode ter saídas que são negociadas. Na verdade a perda de mandato não é automática, depende do partido reivindicar. Não é uma coisa que necessita de ofício”, explicou o especialista. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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