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14 de setembro de 2015 | 09:41

Prefeito ACM Neto tende a ter base ainda mais fortalecida

salvador

Avaliado por pesquisa do Instituto Paraná, ligado ao PSDB, o prefeito ACM Neto foi tido como um dos melhores do Brasil, com 82% de aprovação. Tal avaliação acabou atraindo os vereadores, de olho na reeleição em 2016. A expectativa dos democratas é que a mudança de partido dos vereadores, que devem ingressar em siglas da base aliada, é que o alcaide fique mais fortalecido e com vitória garantida em 2016. O cientista político e professor da Universidade Federal da Bahia, Joviniano Neto, explica que a Lei Eleitoral em vigor permite que os ocupantes dos cargos eletivos saiam do partido sem ter o mandato tomado caso fique comprovado que eles foram perseguidos pela legenda, ou que a própria se afastou da posição política doutrinária do ocupante. “Agora, se o partido na eleição apoiou um candidato e depois apoiou outro, o ocupante do cargo pode querer mudar de partido porque o partido mudou de posição. E se o parlamentar estiver sendo perseguido, a lei define que pode sair”, afirmou. Joviniano compartilha de conceito igual ao do colega, também cientista político, Paulo Fábio Danta. “Na prática o que acontece é que muitas dessas saídas são negociadas com a própria direção do partido, e o partido não reivindica o mandato”. No caso da Câmara, ele acredita em duas situações. “Quem vai alegar que saiu porque foi perseguido, e os que vão sair tendo acordo prévio com o partido”. Sobre a janela partidária, Joviniano acredita que só vá servir, de fato, para os deputados federais em 2018. “A janela partidária vai permitir sair sem precisar provar que sofreu perseguição”.

Tribuna da Bahia
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