2 maio 2024
Na dança das cadeiras que ocorreu na Câmara Municipal de Salvador nos últimos meses, pelo menos cinco vereadores ainda se movimentam de um lado para o outro querendo saber para onde vão se sentar. Isso porque, ainda não conseguiram fechar totalmente as articulações para definir os seus rumos partidários e dão andamento a diversas conversas e negociações com as legendas, para saber se existe ainda a possibilidade de serem abraçados e, em caso de resposta positiva, quais benefícios poderão ter com as novas filiações.Os vereadores que ainda estão decidindo para qual partido deverão migrar são: Atanázio Júlio (PTN) que assumiu a cadeira de Tiago Correia (PTN) quando este virou presidente da Limpurb; Paulo Magalhães Jr. (PSC), Antônio Mário (PSB) e Euvaldo Jorge (PP). Nessa dança meio descoordenada, alguns passos vão apontando direcionamentos, como é o caso do vereador Antonio Mario, que chegou no legislativo municipal apoiado pela senadora Lídice da Mata (PSB) e pela deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), que assumem claros discursos de aliança com o governo do PT, e obviamente, de oposição ao prefeito ACM Neto (DEM).No caso de Magalhães, que é primo do prefeito, o primeiro ponto de partida dele seria o PSD, depois se flertou com o PV e quis ir para o PDT, no entanto, antes dele ter essa decisão, seus colega Kiki Bispo – que deixou o PTN para voltar para a base de Neto -, Leandro Guerrilha e Odiosvaldo Vigas já haviam chegado primeiro. Segundo “Paulinho”, como é chamado pelos colegas, já há um destino certo. Mas é segredo. O vereador que anda sem papas na língua no plenário e faz questão de ressaltar que vota pelo povo e não por bancada da Casa, tem se mostrado nos últimos meses favorável a aprovação dos projetos do Executivo Municipal. Nos bastidores, a informação é de que ele iria para o PPS, sigla comandada no estado pelo líder da bancada do governo na Câmara, Joceval Rodrigues. Leia mais na Tribuna da Bahia.