29 de outubro de 2015 | 15:42

Presidente da Central de Creches sai em defesa de Vânia Galvão e diz que município negligencia educação infantil

salvador

Diante do embate entre o vice-presidente dos Democratas, Heraldo Rocha, e a líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, Vânia Galvão, referente às unidades de acolhimento a crianças de 0 a cinco anos, o presidente da Central das Creches do Brasil, Clériston Silva, explica que o MEC atendeu o pedido do prefeito ACM Neto de alterações na dimensão da área do projeto e liberou recursos, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para a construção de 42 creches. Conforme relata, a empresa vencedora da licitação, MVCPlásticos, iniciou o trabalho em apenas duas unidades, abandonado logo em seguida. “A prefeitura culpa o governo Federal, mas os recursos para a construção estão disponíveis na conta do município, afinal foi o prefeito quem assinou a ordem de serviço para o trabalho, basta a Secretaria de Educação seguir os tramites burocráticos para a continuidade da ação”, observa o presidente. Contudo, Silva constata que no município há áreas apropriadas para a construção das unidades no formato sugerido pelo Proinfância. “Somente no Imbuí, há dois terrenos de mais de três mil metros quadrados, um deles está registrado na Sucom, como Área Pública Escolar, em frente ao condomínio Jardim das Acácias, mas está servindo de estacionamento”, denuncia. O presidente da Central aproveita para destacar que há em Salvador 150 creches precisando do apoio da prefeitura. “Inclusive apoio institucional para receber recursos dos programas federais”, comenta. “Existem várias irregularidades na educação infantil, temos mais de 145 mil crianças de 0 a cinco anos, e seus pais, necessitando dessas unidades e prefeitura negligencia essa camada da população, criando factoides para se eximir da sua responsabilidade”, atesta. “Alias inadmissível como um homem público utilize da mídia para agredir a moral do próximo, ainda mais uma mulher. Isso mostra a preocupação com a educação”, finaliza.

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