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29 de outubro de 2015 | 07:45

Relator do TCU diz que órgão não reduzirá traçado da Fiol na Bahia

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“Não cabe ao TCU questionar o traçado da Fiol”. Essa foi a resposta dada pelo relator no Tribunal de Contas da União, ministro Augusto Sherman, do projeto da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). Ontem, uma comitiva, liderada pelo governador Rui Costa (PT), esteve na sede do órgão fiscalizador das contas do governo federal, em Brasília, para discutir o parecer da Corte, que sugeriu a redução da malha ferroviária. O TCU já tinha enviado recomendação aos ministérios dos Transportes e Planejamento para que reavaliassem, junto com a Valec Engenharia, empresa pública responsável pela execução da obra, o custo-benefício do empreendimento, além de considerar como alternativa finalizar somente os lotes 1 a 4 (Ilhéus e Caetité) e concluir a conexão com o Porto de Ilhéus.Além da demora na implantação dos lotes 1 a 4, o TCU verificou que, embora já aplicados R$ 2,1 bilhões por meio de contratos de construção, supervisão e fornecimento de trilhos, ainda não há qualquer segmento disponível à prestação do serviço de transporte ferroviário. A Fiol possui extensão prevista de 1.527 km, ligando Ilhéus, no sul baiano, a Figueirópolis, no estado do Tocantins. “O TCU apenas recomendou que os órgãos envolvidos avaliem a relação custo-benefício da execução da obra completa ou de seus segmentos, haja vista as alterações nas premissas dos estudos de viabilidade, de modo a evitar ou minimizar o risco de desperdício de recursos públicos”, disse o Tribunal, em nota enviada à imprensa, ao reforçar que o encontro com a comitiva “não tem caráter deliberativo”.

Tribuna da Bahia
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