09 de dezembro de 2015 | 11:36

Médicos residentes entram em greve por tempo indeterminado

brasil

Depois de uma paralisação de apenas um dia, em 24 de setembro, os médicos residentes retomaram a greve, desta vez por tempo indeterminado. O objetivo é “chamar atenção do governo para o sucateamento das condições de atendimento ao público”.A Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) estima que 70% da categoria participe da paralisação, em todo o Brasil. Os demais seguirão trabalhando, mas apenas para casos de urgência e emergência que chegarem ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Não queremos desassistir a população, mas precisamos brigar por melhorias”, afirma o presidente da ANMR, Arthur Danila.Os médicos reivindicam um posicionamento do governo sobre as vagas ociosas em programas de residência médica. Segundo dados do Ministério da Educação obtidos pelo Estado em outubro, 46% dos postos de residência estão desocupados, levando em conta programas das dez principais especialidades médicas. Cirurgia geral, dermatologia, cardiologia, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, urologia, pediatria, medicina da família e comunidade, cancerologia e radiologia somaram 24.254 vagas criadas entre 2014 e 105. No entanto, pouco mais de 13 mil foram preenchidas. O MEC não forneceu dados atualizados até as 22 horas desta terça.

Estadão Conteúdo
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