04 de dezembro de 2015 | 11:20

Moradores pedem requalificação do Parque de Pituaçu

salvador

Entulhos acumulados e palhas de coqueiros entre outros tipos de lixo ocupam a entrada lateral recepcionando o visitante e comprometendo o estacionamento do Parque Metropolitano de Pituaçu. Se tal cenário já demonstra a falta de cuidado e comprometimento com aquele ecossistema, a situação se mostra ainda mais grave com o Rio Pituaçu, cujo represamento criou a famosa lagoa: está completamente poluído pela canalização de esgotos, a partir da área limítrofe do parque com a Avenida Paralela ou, como informa a Embasa, pelo lançamento de barro decorrente da obra de construção da Avenida Gal Costa. O mau cheiro que exala da água, contudo, não justificado pela Empresa de Água e Saneamento, vem acompanhado de mosquitos, como reclamam moradores do local. “Isso aí passou a ter um mau cheiro insuportável e virou criatório de muriçocas e aedes aegpty, o transmissor da dengue, zica e chikungunya”, aponta para a lagoa Antonio Marques, morador do bairro. A nova gestora do parque, Bernadete Argolo Bittencourt, disse “não saber informar nada” por ainda “estar apagando incêndios pontuais”. Em frente à área destinada à Administração, um quiosque que costumava ser utilizado na promoção de eventos de pequeno porte, geralmente para crianças, permanece interditado há mais de um mês com as telhas que foram trocadas empilhadas à espera de remoção, do mesmo modo que os bancos de jardins, ainda sem reposição nos lugares que deveriam ocupar, o piso por concluir e toldos completamente enferrujados. A estrutura de ferro que se apresentava oxidada foi trocada, mas ainda há o sistema de iluminação por fazer.

Tribuna da Bahia
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