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17 de janeiro de 2016 | 07:43

Centrais tentam unir forças, mas dirigentes da CUT resistem

brasil

Líderes de centrais sindicais que atuam em diferentes campos políticos tentam se unir neste início de 2016. Eles marcaram a tradicional manifestação em São Paulo por ocasião da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidirá sobre a taxa básica de juros da economia.O ato será em frente à sede do BC, na Avenida Paulista, na terça-feira, 19, às 10 horas. O desafio é unir grupos que estiveram separados nos últimos tempos. A ideia dos organizadores é que o ato seja um pontapé para começar 2016 com uma maior união das centrais e evitar derrotas trabalhistas como as que ocorreram em 2015 no Congresso Nacional.Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, no entanto, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) resistem à aproximação com figuras que consideram conservadoras – em especial o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força.Paulinho, presidente nacional do Solidariedade, reassumiu nesta semana a presidência da Força Sindical, num movimento repentino que surpreendeu os dirigentes da entidade, como informou o Broadcast Político nesta quarta-feira, 13. Ele um dos principais aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e tem sido uma das vozes mais ativas pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. A CUT está no campo oposto, de defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff.A volta de Paulinho da Força como dirigente se dá nesse período de recesso do Legislativo, que voltará às atividades em fevereiro e trará novas sessões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara que podem prejudicar Cunha. O deputado do SD de São Paulo também vê o aliado peemedebista sob risco de afastamento do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estadão Conteúdo
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