26 de fevereiro de 2016 | 17:01

Resolução de encontro nacional da EPS pede resistência à ofensiva liberal no país

bahia

O Encontro Nacional da Direção da Esquerda Popular Socialista (EPS), tendência interna do PT, aconteceu no último final de semana em Uruçuca, no sul da Bahia, mas a resolução saiu nesta sexta-feira (26). Divulgada amplamente nas redes sociais, o documento traz opiniões dos dirigentes petistas defendendo a unidade dos partidos e movimentos de esquerda para resistirem à ofensiva liberal no Brasil. Na resolução, a EPS ainda defende o governo da presidente Dilma Rousseff e aponta para os ataques pessoais feitos ao ex-presidente Lula. “O cenário político, econômico e social permanece tenso. O ativismo golpista de rua perde fôlego, mas no plano da mídia neoliberal, parlamento, judiciário e nas esferas da PF [Polícia Federal] e do MPF [Ministério Público Federal] o esforço para inviabilizar o governo Dilma, criminalizar o PT e, principalmente, destruir Lula, se amplia. Por mais que os traços ‘nacionais’ dessa crise sejam esses, sem a sua compreensão de raiz podemos nos perder em tentativas politicistas, circunstanciais e superficiais. E restringir nossas ações aos limites da governabilidade congressual”, diz trecho inicial da resolução da EPS. Na reunião dos dias 19 e 20 de fevereiro, no interior da Bahia, a Comissão Executiva da Coordenação Nacional da EPS também apontou alternativas para resolver entraves e defendeu ainda a participação dos movimentos sociais nas decisões do atual governo federal. A corrente petista atualizou a análise sobre a conjuntura e destacou a importância da militância petista neste momento de crise política. “A saída para enfrentar a crise e os ataques dos golpistas é a unidade da esquerda, a luta social e o povo organizado. A nossa tarefa de construir a unidade da esquerda passa pela consolidação da Frente Brasil Popular e principalmente por nos orientar pela bússola dos trabalhadores. É assim que o partido precisa agir no governo, no Congresso, nas direções e na base. Nos pautaremos pelo que for do interesse dos trabalhadores e pelo compromisso programático partidário. A ordem é não recuar”, completa os dirigentes da EPS em texto.

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