07 de abril de 2016 | 11:53

Deputados baianos da comissão do impeachment estão na mira da Justiça

bahia

A comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara Federal, tem sido questionada pelo histórico que os deputados integrantes do colegiado possuem. Um levantamento destacado pela imprensa internacional ressalta que dos 65 membros, 37 são acusados na Justiça por diversos crimes como lavagem de dinheiro, corrupção e crimes eleitorais. Dos nove representantes baianos na comissão, cinco respondem a algum tipo de processo: Bacelar (PTN), Benito Gama (PTB), Paulo Magalhães (PSD) e Roberto Britto (PP). Além dos titulares mencionados, os suplentes Fernando Torres (PSD) e Valmir Assunção (PT) também estão na mira da Justiça.O deputado federal Bacelar (PTN) responde a um inquérito por lavagem de dinheiro e peculato, teve as contas do PTN reprovadas referentes aos anos de 2008, 2009 e 2012, foi condenado a pagar multa e ressarcir R$ 770 mil aos cofres públicos após a Justiça constatar irregularidades em contrato firmado quando foi secretário de Educação de Salvador na gestão do ex-prefeito João Henrique entre a Fundação Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e a pasta municipal. Único deputado federal do PTB baiano, Benito Gama responde a uma ação penal por crime eleitoral no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a acusação de ter incluído um falso doador na prestação de contas da sua campanha em 2010, Paulo Magalhães (PSD) é outro baiano na lista de parlamentares com processos na Justiça. Além disso, enfrenta inquérito que apura tráfico de influência.O deputado federal Fernando Torres (PSD) é suplente no colegiado e é alvo de dois inquéritos por crime de lavagem de dinheiro. Responde ainda por crimes contra a ordem econômica. O petista Valmir Assunção é outro suplente que responde à ação na Justiça. O parlamentar é investigado por crimes eleitorais. Roberto Britto (PP) é o único parlamentar baiano na comissão implicado na Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. Citado pelo doleiro Alberto Youssef como favorecido da cota do PP de R$ 30 mil a R$ 150 mil, Britto é alvo do inquérito 3989 e chegou a ser absolvido por crimes eleitorais no final do ano passado. Leia mais na Tribuna da Bahia

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