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Vice-presidente licenciado, Mário Pithon 15 de abril de 2016 | 10:30

Pithon quer nulidade de processo administrativo da Fieb

bahia

As reivindicações pelo cumprimento do estatuto da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) feita pelo agora vice-presidente licenciado, Mário Pithon, terão novos desdobramentos hoje (15). Com base no próprio regimento interno, foram dez itens apontados por Pithon que deveriam ser praticados pelo atual presidente da instituição, Ricardo Alban. O questionamento mais evidente é a inexistência de um diretor responsável pela gestão financeira de uma entidade que movimentou mais de R$ 500 milhões, em 2015. Pithon havia procurado a diretoria, anteriormente, a fim de alertá-la sobre os descumprimentos ao Estatuto e à Lei, mas nada foi feito para regularizar a situação. Após requerer ao Ministério Público Estadual a apuração das irregularidades, a Fieb notificou Pithon sob alegação de macular a imagem do órgão. “Solicitar que o regimento seja cumprido e sugerir medidas administrativas de vistoria da gestão e a presença de um diretor financeiro não ferem a imagem da entidade. Não houve dano. Muito pelo contrário, são ações que preservam a integridade de todos que compõem a Federação”, declarou. Uma reunião com o Conselho de Representantes, na sede da entidade, no Stiep, julgará o processo, na manhã desta sexta-feira (15). No entanto, Pithon pede que seja decretada a nulidade do processo, uma vez que foi instaurado sem os dispositivos legais previstos para toda e qualquer defesa. “Pode-se dizer que se trata de um ‘Tribunal de Exceção’, repudiado em todo regime democrático. Só para se ter ideia, a defesa expirou ontem (14) e o julgamento já será hoje. O pedido de nulidade nada mais é do que um pedido de controle da legalidade”, argumentou.

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