15 de abril de 2016 | 12:23

SIHS planeja abastecimento de água da RMS até 2040

bahia

Planejar e investir, de forma a assegurar o abastecimento eficaz de água em Salvador e Região Metropolitana até 2040. Com este intuito, a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) chega a fase final de elaboração do Plano de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Salvador (PARMS), incluindo os municípios de: Saubara, Santo Amaro, Amélia Rodrigues, Conceição do Jacuipe, Coração de Maria, Teodoro Sampaio e Terra Nova. Tido como uma das mais importantes ações na matriz de priorização do Estado e que beneficiará uma população de 3.642.974 pessoas, o PARMS tem previsão de conclusão no mês de junho. Os investimentos são da ordem de R$ 6.967.296,35. Consulta pública para o plano já foi finalizada.De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, o trabalho minucioso envolveu estudo populacional e demanda de cada cidade envolvida, diagnósticos dos sistemas de abastecimentos de água existentes, a exemplo dos mananciais, barragens, captações, adutoras, estações elevatórias e de tratamento e redes de distribuições. Aliado a isso, ocorreu a avaliação de perdas físicas e eficiência energética e mais a identificação dos impactos nas condições de vida da população, com a utilização de sistemas de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, o que possibilitará delimitar as ações de saneamento básico, especificamente quanto aos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário num período de 25 anos.”Dessa forma, visamos evitar futuras crises hídricas, bem como, cumprir o preceito legal de fornecer um serviço de qualidade, continuidade e regularidade à população preservando o meio ambiente’, destacou o gestor, complementando que o documento definirá as metas para alcançar a esse objetivo. “Em suma, em meio à crise hídrica que assola o país, esse diagnóstico nos possibilitará o planejamento das soluções graduais, progressivas e sustentáveis. Técnicos afirmam que se em São Paulo tivesse havido um estudo mais criterioso talvez não houvesse tamanha crise e, não chegar a esse ponto, é, exatamente, o objetivo do governo do estado”.

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