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O empresário Eike Batista 22 de setembro de 2016 | 19:02

Advogados dizem que Eike reafirma declarações feitas ao MP

brasil

O empresário Eike Batista, por meio de seus advogados, reafirma as declarações sobre doação eleitoral, realizada em 2012, a pedido do então ministro da Fazenda Guido Mantega. No entanto, nega qualquer relação ou contrapartida de qualquer negócio envolvendo a OSX, companhia que fundou, no âmbito do chamado consórcio Integra ou qualquer outro. O empresário prestou depoimento espontâneo ao Ministério Público Federal em 20 de maio deste ano. Nele, relatou ter recebido, em novembro de 2012, um pedido de Mantega para doar R$ 5 milhões para o PT. O relato motivou o nome da Operação Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira. “São fatos absolutamente desconexos”, diz o comunicado assinado pelos advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e Darwin Corrêa. Segundo a defesa do empresário, os recursos utilizados por Eike para a referida doação eleitoral são de origem lícita comprovada. “Não foram decorrentes de pagamento de dividendos ou de qualquer espécie de repasse de recursos oriundos direta ou indiretamente da OSX, muito menos fruto de repasses da Integra no curso de sua atividade”, diz o comunicado. De acordo com a defesa do ex-bilionário, ele “investiu bilhões de reais do próprio bolso”. “Só entre 2012 e 2013, os investimentos pessoais de Eike na OSX foram da ordem de US$ 700 milhões”, dizem. Além disso, afirmam que o depoente “repudia qualquer insinuação de que recursos provenientes da Integra foram repassados em doação eleitoral”. Leia mais no Estadão.

Estadão
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