4 maio 2024
A Justiça Federal no Rio fixou em definitivo pena de 18 anos de prisão para o delator Otávio Marques de Azevedo, da empreiteira Andrade Gutierrez. Em troca de suas revelações e confissão de pagamento de R$ 3,43 milhões em propinas na Eletronuclear, Otávio, inicialmente, por um ano ficará em regime fechado domiciliar, com monitoramento de tornozeleira eletrônica, passando depois para o semiaberto pelo prazo de dez meses e com progressão para o regime aberto pelo prazo de dois anos. A sentença, em embargos de declaração, é do juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal Federal do Rio, que presidiu o processo contra o empreiteiro e o ex-presidente da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro – também condenado no mesmo processo que é desdobramento da Operação Lava Jato. Bretas condenou o empreiteiro, em agosto, a 22 anos de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Agora, acolhendo embargos de declaração dos defensores do empreiteiro, o juiz federal reduziu a sanção a Otávio para dezoito anos, naquelas condições. Da mesma forma, Bretas reduziu de 20 anos e seis meses para 15 anos a pena definitiva a Flávio Barra, executivo da Andrade Gutierrez, condenado pelos mesmos delitos atribuídos a Otávio. Barra também fez delação premiada. Leia mais no Estadão.
Estadão