30 abril 2024
O governador da Bahia, Rui Costa, disse à nova presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que retorna ao seu estado cheio de esperança e determinação, sentimentos fruto do diálogo estabelecido entre governadores e a ministra. “Aqui concordamos em todos os pontos apresentados. Somos de diferentes partidos, mas enfrentamos os mesmos desafios e precisamos dar respostas à nação”, afirmou Rui. Ele enfatizou a simbologia e a mensagem que o encontro desta terça-feira (13), em Brasília, transmite aos brasileiros. “Seu convite tem total aderência dos governadores. Infelizmente, hoje temos a ausência de um lugar onde todos possam falar uma mesma linguagem”, disse Rui à ministra. Ao todo, 25 chefes do Executivo nos estados estiveram presentes. Os temas levantados em cada fala, inclusive na de Cármen, foram comuns. O governador baiano assinalou rapidamente como cada um impacta a Bahia, abrindo com precatórios – requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União. “Os precatórios não são da Justiça, são das partes. Se o que foi pago pelo Estado não foi executado pela Justiça, por que deixar esse dinheiro para o beneficio dos bancos?, indagou Rui. Sobre as execuções fiscais, o governador sugeriu um desmembramento com a criação de varas especiais. Regular a questão de liminares na área da saúde também foi um pedido geral. Governadores citaram casos de juiz que decide até como transferir um paciente, que nem sequer poderia ser transferido.