Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) 27 de setembro de 2016 | 14:15

Teori estica até novembro inquérito contra Renan na Lava Jato

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O ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal, ampliou para até novembro o prazo para conclusão da investigação em um dos inquéritos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nestes autos, Renan é investigado por supostamente ter recebido propina para evitar a instalação de uma CPI da Petrobrás. O Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura do inquérito em março deste ano, após pedido da Procuradoria-Geral da República. O alargamento do prazo foi pedido pela Polícia Federal. “Defiro a prorrogação de prazo para conclusão das diligências restantes, solicitada pela autoridade policial (petição 49.823/2016) e ratificada pelo Procurador-Geral da República (petição 53.592/2016), até 26 de novembro de 2016, a teor do artigo 230-C, caput, e § 1º, do RISTF (Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)”, determinou Teori. Em delação premiada, Carlos Alexandre de Souza Rocha, um dos entregadores de dinheiro de Alberto Youssef, cita conversas em que o doleiro mencionou pagamentos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Rocha, conhecido como Ceará, disse que ‘várias vezes’ ouviu Youssef falar no nome do peemedebista. Em uma delas, Youssef teria dito que repassaria R$ 2 milhões a Renan para evitar a instalação de uma CPI da Petrobrás. Leia mais no Estadão.

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