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Léo Pinheiro foi presidente da OAS 26 de outubro de 2016 | 06:45

Contrato de palestras de Lula ‘sumiu’ de computador da OAS

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Um ex-funcionário do setor administrativo financeiro da OAS procurou o Ministério Público de São Paulo e afirmou que a empreiteira, em setembro de 2014, pediu a ele que analisasse contratos do grupo com o BNDES. Em meio aos documentos, declarou o ex-funcionário, estava ‘um outro contrato que se referia à contratação da LILS’, a empresa de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Mas não consegui efetuar a sua análise (do contrato da OAS com a LILS), pois foi excluído do meu computador à época, apenas o visualizei”, relatou. O depoimento do ex-funcionário, ocorrido em 12 de agosto passado, às 14h30, foi anexado aos autos da Operação Lava Jato em 14 de outubro. As declarações foram prestadas em Araras, interior de São Paulo. O ex-funcionário falou na Promotoria de Justiça da Comarca de Araras, na presença de André Camilo Castro Jardim e Aluísio Antonio Maciel Neto, promotores de Justiça do Gaeco – núcleo Piracicaba -, braço do Ministério Público que combate corrupção. O ex-funcionário compareceu à Promotoria ‘desacompanhado de advogado, a fim de prestar declarações’. “Em setembro de 2014, fiquei responsável por analisar alguns contratos que envolviam a OAS Brasil e o BNDES”, relatou aos promotores.

Estadão
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