Foto: Agência Câmara
Quem tem dinheiro lá fora deve aderir ao programa, pois o prazo termina dia 31 e não será prorrogado, diz o líder do DEM, Pauderney Avelino 20 de outubro de 2016 | 13:15

Líderes afirmam que mudança na Lei de Repatriação não voltará à pauta

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Um dia depois de afirmarem que a Câmara dos Deputados faria nova tentativa de votar o Projeto de Lei (PL) 2.617/15, que altera a Lei de Repatriação, na próxima segunda-feira (24), os líderes do DEM, Pauderney Avelino (AM), e do PSD, Rogério Rosso (DF), disseram hoje (20) que o tema não voltará mais à pauta. Ontem (19), após café da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Pauderney e Rosso informaram que a ideia era colocar a matéria em pauta antes do início da discussão em plenário do segundo turno da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, já que os governadores estavam fazendo muita pressão para que a Lei de Repatriação fosse alterada. Após receber uma ligação do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, Maia negou que a proposta voltaria à pauta. “Não tem repatriação Acabou repatriação. Não se fala mais disso. Quem tiver dinheiro fora, quem tiver ativos lá fora e que esteja ainda em dúvida se deve, ou não, entrar no programa, eu digo: entre porque não terá prorrogação. O prazo se encerra dia 31 de outubro com as regras atuais”, afirmou hoje o líder do DEM. Sem acordo para votar as mudanças, ficam mantidas as regras de repatriação previstas na lei atual, com término do prazo para adesão ao programa no dia 31 deste mês. A regularização de ativos mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal prevê o pagamento de 15% de Imposto de Renda e de 15% de multa em troca da anistia do crime de evasão de divisas. Uma das mudanças analisadas pela Câmara previa a repartição da arrecadação da multa com os estados.

Ana Cristina Campos, Agência Brasil
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