25 de outubro de 2016 | 18:17

Nova CPI da Funai e Incra começa na Câmara sob contestação

brasil

Bandeira da bancada ruralista, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai e Incra 2 iniciou seus trabalhos nesta terça-feira, 25, sob risco de judicialização. A escolha do presidente e do relator aconteceu após a retomada das votações em plenário. Petistas avisaram que vão recorrer à Mesa Diretora para anular a eleição e, dependendo do que dirá a presidência da Câmara, podem entrar com ação judicial.Durante a votação em segundo turno da PEC do Teto uma brecha entre uma sessão plenária e outra permitiu que as comissões que estavam em funcionamento continuassem os trabalhos, já que não havia nenhuma votação nominal em curso. Foi o caso da Comissão da Reforma Política, que elegeu relator e presidente nesta tarde. No mesmo horário acontecia a primeira reunião da CPI da Funai e Incra, que teve dificuldade de alcançar o quórum e fazer sua eleição antes da retomada da ordem do dia. Enquanto aguardava que a sessão atingisse quórum, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) ligava para os colegas cobrando presença na sessão da CPI. “Tu é relator e nem vem dar presença?”, disse por telefone ao deputado Nilson Leitão (PMDB-MT), que deve assumir a relatoria dos trabalhos. “Vamos Gaguim, vamos!”, disse Moreira ao deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO). Leitão, que só chegou após encerrada a votação, alegou que estava em um compromisso fora da Câmara e levou bronca: “Não dá; não vou mais aceitar”, esbravejou Moreira, eleito para presidir a CPI.

Estadão Conteúdo
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