Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
Pedro Barusco 11 de outubro de 2016 | 06:55

Propina era algo ‘institucionalizado’, diz ex-gerente da Petrobras

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O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco, que confessou ser uma espécie de contador da propina na Diretoria de Serviços da estatal – cota do PT no esquema de corrupção alvo da Operação Lava Jato -, confirmou nesta segunda-feira, 10, ao juiz federal Sérgio Moro, que obra da reforma do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes), no Rio, envolveu pagamentos de 2% para o PT e para os agentes públicos sustentados pelo partido nos cargos. Segundo ele, a propina estava “institucionalizada”. “Às vezes fica difícil responder o que a gente (agentes públicos e partidos) fazia para receber essa propina. Às vezes eu não sabia, porque estava institucionalizada. Tava instituída essa propina, a gente não fazia nada especial para ter essa propina”, declarou Barusco – delator da Lava Jato. Avaliadas em R$ 850 milhões na época da licitação, em 2008, as obras do Centro de Pesquisa custaram R$ 1 bilhão.

Estadão
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