26 de janeiro de 2017 | 13:16

Cabral pediu ações na bolsa de Nova York para lavar dinheiro de propina, diz Procuradoria

brasil

O esquema de corrupção e lavagem de ao menos US$ 100 milhões do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), atualmente preso em Bangu, teria envolvido até a compra de ações da Petrobrás, Vale e Ambev na Bolsa de Nova York. As suspeitas foram levantadas pela força-tarefa da Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio, ao pedir a prisão preventiva do empresário Eike Batista e outros investigados no esquema envolvendo o ex-governador em uma rede de propinas. É a primeira vez, desde o início da Lava Jato, que os investigadores se deparam com este tipo de transação envolvendo a compra de ações em Bolsa. As empresas não são citadas na investigação. Sobre elas não recai nenhuma suspeita. Uma parte daquele montante, ou US$ 16,5 milhões, teria sido empregada na compra de ações. A propina passou por uma conta de Eike no Panamá e acabou custodiada em favor de Cabral no Uruguai. “Não foi possívfel transferir os US$ 16,5 milhões, aí Sérgio Cabral pediu aquisição de ações em Bolsa, ações da Petrobrás”, disse o procurador da República Eduardo El Hage. “Acabou adquirindo ações da Ambev, Petrobrás e da Vale. Após foi feita a transferência dos valores para a conta no Uruguai.” Leia mais no Estadão.

Estadão
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