Foto: Divulgação
Procuradores das força-tarefas têm que aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal 18 de janeiro de 2017 | 11:17

Delação da Odebrecht põe Lava Jato em compasso de espera

brasil

A delação da Odebrecht colocou a Operação Lava Jato em compasso de espera. Os trabalhos das três forças-tarefas criadas pelo Ministério Público Federal, em Brasília, Curitiba e Rio, dependem de uma decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que sucede a homologação do acordo feito pelos 77 executivos da empreiteira: a de cisão ou não das investigações para apurar os fatos revelados. Com mais de 900 depoimentos, a corrupção na Petrobrás é apenas um item da maior delação da Lava Jato. O conteúdo, que deve se tornar público em fevereiro, expande o foco das investigações para contratos públicos nos setores de energia, transportes, saneamento, entre outros. Caberá à Procuradoria Geral da República pedir ao STF o fatiamento de toda a apuração em núcleos espalhados pelos estados, conforme os locais e temas investigados, ou se concentra as investigações em Curitiba – origem do caso Lava Jato nos contratos da Petrobrás. Depois de provocado pela PGR, o ministro Teori Zavascki dará a decisão sobre quem tem a competência para conduzir as apurações que extrapolam os negócios da estatal petrolífera.

Estadão
Comentários