29 de janeiro de 2017 | 08:55

Senador diz que se afastou da gerência das empresas que tem contratos com a União

brasil

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse, em nota, que se afastou legalmente “de toda e qualquer função gerencial” nas suas empresas em 1998, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez. Ele disse que “profissionalizou” a Remmo Participações, por meio da contratação de executivos, que são os “responsáveis pela assinatura de contratos”. Eunício informou que a Confederal tem negócios com “empresas privadas e públicas, conquistados por meio de licitações”. “Seus porcentuais no faturamento total variam de acordo com a demanda dos contratantes.” O senador informou ainda que as “constantes variações anuais de nascimentos, compra e venda de cabeças de gado, características no setor”, são declaradas também anualmente à Receita Federal e aos órgãos de fiscalização e controle. “O número declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é a quantidade constante em 2014.” Em relação à triangulação para a compra de um apartamento em Brasília, respondeu que “todas as operações imobiliárias foram realizadas dentro da lei, escrituradas em cartórios, declaradas à Receita Federal e demais órgãos de fiscalização, entre eles o TSE, pagas com recursos privados e com os impostos devidamente recolhidos”. Sobre o fato de ser citado na delação de Melo Filho, disse que nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e que jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas. A respeito da acusação de caixa dois feita pelo ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello, a defesa do senador sustenta que as despesas de campanha foram declaradas e executadas dentro da legalidade. O Estado telefonou para o sobrinho do senador, Ricardo Lopes Augusto, na sede da Confederal, em Brasília. A informação era de que o executivo estava em viagem, mas que seria contatado. Até a conclusão desta edição não houve resposta.

Estadão
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