05 de abril de 2017 | 18:00

Decisão do Supremo que veta greve de policiais divide especialistas

brasil

A decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir todas as instituições e carreiras policiais de fazerem greve, tomada nesta quarta-feira, 5, dividiu especialistas.
Na avaliação de Marcelo de Aquino, procurador do Estado e diretor da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo, a decisão da Corte resolve ‘uma grave situação pela qual já passaram muitos Estados, inclusive São Paulo’. “É inconcebível permitir que os agentes públicos responsáveis pela segurança dos cidadãos possam cruzar os braços, deixando todos vulneráveis”, disse Aquino. A decisão do Supremo foi por maioria de votos. Por 7 a três – vencidos os ministros Luiz Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio -, a Corte decidiu que nenhuma corporação policial pode cruzar os braços. Os ministros julgaram recurso do governo de Goiás contra uma decisão do Tribunal de Justiça do estado que considerou legal paralisação de policiais civis em 2012. A decisão desta quarta, 5, tem repercussão geral, ou seja, não fica restrita aos policiais civis goianos – vale para todo o País e se estende a todas as instituições e carreiras policiais. Leia mais no Estadão.

Estadão
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