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Ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo movimentou 1,2 milhão quando estava em Bangu 10 de maio de 2017 | 17:58

Adriana Ancelmo movimenta conta bancária bloqueada

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Ré por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de corrupção do marido, o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, que está em prisão domiciliar, pode ser mandada de volta à cadeia por ter movimentado sua conta bancária no Itaú, bloqueada a mando da Justiça, quando estava presa. Nesta quarta-feira, em depoimento ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, ela disse que, enquanto estava encarcerada, teve R$ 1,2 milhão creditado na sua conta, valor oriundo de um investimento em previdência privada em benefício de um de seus filhos. O dinheiro foi usado, segundo a ex-primeira-dama, para pagamentos de honorários advocatícios dos profissionais que a defendem, além de dívidas com funcionários e outras despesas. Como ela estava no presídio Bangu 8, os pagamentos foram feitos por sua secretária. “Causa estranheza. Os investimentos deveriam estar bloqueados, para o ressarcimento dos cofres públicos (do dinheiro de corrupção desviado). Ela podia dispor só da participação dos lucros do escritório de advocacia (do qual é sócia). O Ministério Público vai solicitar e o Itaú vai ter de esclarecer” disse, após o depoimento, o procurador Rodrigo Timoteo.

Estadão Conteúdo
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