31 de maio de 2017 | 16:00

“Rasguei tudo bem picotadinho”, diz ex-superintendente da Agricultura, alvo de prisão por destruição de provas

brasil

O ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura em Goiás, Francisco Carlos de Assis, alvo de prisão preventiva na Operação Antídoto, segunda fase da Carne Fraca, foi flagrado em grampos da Polícia Federal afirmando que ‘rasgou’ papéis e apagou conversas em aplicativos de celular. Na decisão em que deflagrou a operação, nesta quarta-feira, 31, o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14.ª Vara Federal, ainda dá conta de que Francisco driblou conduções coercitivas e buscas e apreensões. O ex-superintendente é réu na Operação Carne Fraca por supostamente ter pedido propinas a Roney Nogueira, executivo da BFR, para evitar a suspensão das atividades do frigorífico Mineiros, em Goiás, ligada à empresa do setor agropecuário. “Em troca dos favores, Francisco pediu, em mais de uma oportunidade, que Roney providenciasse para ele junto a Ivan costela suína e peças variadas de frango, assunto este comentado em conversa com sua namorada Luciana, que aparece nos novos diálogos captados”, afirma o magistrado, que ainda dá conta de que o funcionário público recebia uma ‘renda extra de R$ 5 mil das empresas fiscalizadas por ele. De acordo com o juiz federal Marcos Josegrei, consta do inquérito policial que o ex-superindentente informou endereço onde não residia mais às autoridades, quando já era réu da Carne Fraca. No dia 17 de março uma tentativa de condução coercitiva contra Francisco foi frustrada. Leia mais no Estadão.

Estadão
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