18 de junho de 2017 | 09:23

Greenfield mira em 50 grupos e perdas de R$ 54 bi

brasil

Sem contar com a popularidade da Operação Lava Jato – que apura esquema de corrupção e cartel na Petrobrás –, a Operação Greenfield é, de longe, a que mais impressiona pelo volume de prejuízos, a quantidade de investigados e a de lesados. A Greenfield apura a conduta de 50 grupos econômicos, gerou R$ 53,8 bilhões em prejuízos que afetam a vida de quase 2 milhões de funcionários públicos na ativa e de aposentados. “Os prejuízos e os valores (envolvidos) são muito altos”, disse o procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Quando a operação que investiga supostas fraudes em fundos de pensão foi deflagrada, em março deste ano, os investigadores estimaram que dez grupos estavam envolvidos e o prejuízo somava R$ 8 bilhões. No entanto, na medida em que novas evidências foram surgindo ficou claro que o esquema apurado era muito maior. Além da própria Greenfield, a investigação cresceu e agora engloba também os resultados de outras duas operações: a Cui Bono, que apura cobrança de propina na liberação de empréstimos na Caixa Econômica Federal, e a Sépsis, que investiga suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do FI-FGTS, fundo mantido com recursos dos trabalhadores e gerenciado pelo banco estatal.Leia mais no Estadão.

Estadão
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