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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) 16 de setembro de 2017 | 08:00

Tucanos estão mais alinhados em 2ª acusação

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O movimento dos “cabeças pretas”, grupo de deputados do PSDB que defende o rompimento do partido com o governo, perdeu força na bancada após a votação da primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer na Câmara. Em caráter reservado, deputados que votaram pela admissibilidade do processo em agosto dizem agora que a gravação que sugere que Joesley Batista omitiu informações no acordo de delação “esvaziou” a mobilização contra Temer e fortaleceu a ala governista do partido. Com quatro ministérios no governo, a bancada do PSDB na Câmara deve continuar dividida na votação da nova denúncia contra Temer, mas ninguém mais fala em desembarque da base aliada. Dos 47 deputados do PSDB, 22 votaram pelo arquivamento da primeira denúncia, 21 pelo prosseguimento da acusação e quatro se ausentaram. O racha foi tamanho que, mesmo após o deputado tucano Paulo Abi-Ackel (MG) ter elaborado parecer pró-Temer, o líder do partido na Casa, Ricardo Tripoli (PSDB-SP), orientou voto contra o peemedebista.

Estadão
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