25 de outubro de 2017 | 17:38

Temer aguarda passar o efeito da anestesia para ter alta

brasil

O presidente Michel Temer, que está acompanhado da primeira-dama Marcela Temer no Hospital do Exército, em Brasília, aguarda passar o efeito na anestesia para ter alta, segundo auxiliares que acompanham o presidente. Assessores informaram ainda que o presidente deve deixar o hospital caminhando.O presidente sentiu um desconforto hoje por volta do meio-dia, enquanto despachava em seu gabinete, e pediu atendimento médico do Planalto. Após avaliação preliminar o plantonista que o atendeu decidiu levá-lo a coordenadoria de Saúde do Planalto. Conforme informou a Secom, depois de uma avaliação, o médico constatou uma obstrução urológica e recomendou que o presidente fosse avaliado no Hospital do Exército.Temer foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo na tarde desta quarta-feira, e ainda está em repouso aguardando alta. Ainda não há uma definição por parte dele ou da equipe médica se irá ao Planalto ou à residência oficial descansar.Mesmo no hospital, Temer está sendo informado do andamento da votação da segunda denúncia. Mais cedo, o ministro da casa Civil Eliseu Padilha, disse que conversou com o presidente por telefone e informou que a sessão da Câmara que aprecia a denúncia por obstrução de justiça e formação de quadrilha havia conseguido quórum. “Ele está bem, está tranquilo, se recuperando”, disse. “Falei com ele agora há pouco e avisei que o quórum havia sido atingido.”Ontem, o ministro, que também é denunciado, afirmou que a expectativa é conseguir derrubar a denúncia por uma margem de votos de “até 10 votos” acima dos 263 da primeira denúncia.Padilha, que teve problema urológico semelhante ao do presidente no início do ano, disse que a equipe médica que atende o presidente é a mesma que o atendeu e que ele está em boas mãos. Padilha disse ainda que Temer relatou estar se sentindo bem e tem até a intenção de voltar ao Planalto ainda hoje. Apesar disso, o ministro reconheceu que o presidente ainda precisa aguardar as decisões médicas.

Estadão
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