Foto: Dida Sampaio / Estadão
Rodrigo Janot 20 de novembro de 2017 | 07:20

‘Não é a CPI da JBS, é a CPI do Ministério Público’, diz Janot

brasil

Dois meses depois de deixar a cadeira de procurador-geral da República, Rodrigo Janot decidiu falar. Estreou uma conta no Twitter, passou a participar de eventos internacionais e, em entrevista ao Estado, denunciou o que considera uma “reação orquestrada” de políticos contra Ministérios Públicos na América Latina. No Brasil, segundo ele, a investida contra os procuradores vem por meio da CPI mista da JBS. “Vamos falar bem claro, é a CPI do Ministério Público Federal. Isso é muito grave.” A continuidade dos trabalhos da Lava Jato, para o ex-procurador-geral, passa pela articulação “transnacional” para investigar as reações políticas e pelo apoio da sociedade. Responsável pela condução das investigações contra parlamentares, ministros e presidentes nos últimos quatro anos, Janot aposta em 2018 como um ano decisivo no qual “as urnas julgarão” os políticos. Nenhum envolvido em escândalos merecerá seu voto, afirma. Janot diz ainda que “faria exatamente a mesma coisa” na negociação da delação com a J&F. Segundo ele, a Lava Jato não é uma questão só do Ministério Público: “É da sociedade brasileira e dos países atingidos”. Leia mais no Estadão.

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