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PF faz buscas nas gráficas de Francisco Carlos de Souza 15 de janeiro de 2018 | 15:30

Chico Gordo confessa repasses de Youssef e envolve Edinho Silva

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O ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, que construiu um império de gráficas em torno de serviços prestados ao Partido dos Trabalhadores, confessou à Polícia Federal ter recebido valores em espécie do doleiro Alberto Youssef relativos a campanhas petistas nas eleições de 2012, não registrados pela Justiça Eleitoral. Ele negou que os repasses em caixa dois tenham sido para a campanha do ex-prefeito Fernando Haddad, indiciado pela PF, mas envolve o ex-ministro e atual prefeito de Araraquara, Edinho Silva, em acertos para outros candidatos petistas naquele mesmo ano. Ao lado de Haddad, do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e outros quatro investigados, o ex-líder sindical foi indiciado no âmbito da Operação Cifra Oculta, que investiga repasses da UTC Engenharia para a quitação de dívidas de R$ 2,6 milhões referente à campanha de 2012. A PF atribuiu ao ex-prefeito o crime de falsidade ideológica, a Vaccari lavagem de dinheiro e aos demais investigados lavagem e associação criminosa. Segundo o ex-presidente da construtora, o doleiro Alberto Youssef operacionalizou os repasses destinados às gráficas responsáveis pela campanha – todas de Chico. Ricardo Pessoa alega que recebeu o pedido de João Vaccari Neto, que intermediou os contatos com o ex-parlamentar. O ex-deputado foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo o relatório da investigação, Francisco confessou que, ‘de fato recebeu valores em espécie, na sede do escritório de Alberto Youssef, bem como via transferências bancárias oriundas das empresas de fachada por ele controladas, relativos a serviços prestados durante o pleito eleitoral de 2012’. Leia mais no Estadão.

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