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Pré-candidata pelo PSDB, Thereza Collor 18 de março de 2018 | 09:40

26 anos depois, a musa do impeachment quer voltar

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Em 1992, o Brasil era outro. Filmes como O Guarda-Costas lotavam as salas de cinema, e os brasileiros comemoravam o primeiro ouro olímpico no vôlei masculino. O ano também foi marcado pela ação da Polícia Militar na Casa de Detenção de São Paulo, naquilo que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. No campo político, a palavra “musa” era de uso corrente – e, por isso, hoje é quase impossível encontrar um registro sobre Thereza Collor em que a expressão “musa do impeachment” não apareça. Ela ganhou essa alcunha quando o seu então marido, o empresário Pedro Collor de Mello (que morreu em 1994), denunciou um esquema de corrupção que envolvia o próprio irmão, o então presidente Fernando Collor de Mello. “Ser considerada musa foi uma honra. Mas você quer me lançar como musa da nova política agora, é?” Thereza Collor, de 55 anos, recebeu o Estado em seu apartamento em São Paulo, na mesma rua onde mora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na sala, antiguidades adquiridas durante viagens para países do Oriente Médio, Ásia e África dividem espaço com equipamentos de ginástica, como esteiras e bicicletas ergométricas. A musa de 1992, hoje, é pré-candidata tucana a uma vaga na Câmara Federal. “Não tenho medo. Sei que as pessoas vão ligar meu sobrenome ao impeachment do Collor. Mas tenho a ideia de uma campanha propositiva. Quero fazer parte do novo na política e do processo de renovação do Congresso”, afirmou ela. Leia mais no Estadão.

Estadão Conteúdo
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