Foto: Sérgio Lima / AFP
Deputado afastado Paulo Maluf (PP/SP) 21 de maio de 2018 | 20:35

Maluf vai na Justiça para conhecer as regras de sua prisão domiciliar

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O deputado afastado Paulo Maluf (PP/SP), de 86 anos, condenado por crime de lavagem de dinheiro a 7 anos e nove meses de reclusão, foi comunicado nesta segunda-feira, 21, no Fórum Criminal da Barra Funda, das condições que terá de seguir rigorosamente para permanecer em prisão domiciliar – regime que lhe foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. Em audiência admonitória, ele soube que terá de usar tornozeleira eletrônica – desde que o Estado disponha do equipamento para mantê-lo sob vigilância ininterrupta. Outras regras que o ex-prefeito de São Paulo está obrigado a cumprir: entregar em 24 horas seu passaporte e só sair de casa com autorização judicial ou para atendimento médico de urgência, desde que comunique este fato à Justiça em um dia. Maluf foi condenado por lavagem de dinheiro que supostamente teria desviado dos cofres públicos quando exerceu o cargo de prefeito de São Paulo (1993/1996). No dia 20 de dezembro do ano passado, o parlamentar foi preso por ordem do ministro Edson Fachin, relator da ação penal contra Maluf no Supremo. Ele foi transferido para Brasília e começou a cumprir a pena na Penitenciária da Papuda. Em 28 de março, o ministro Dias Toffoli pôs Maluf em casa, ao lhe conceder ‘prisão domiciliar humanitária’. Além da idade avançada, a defesa alegou que Maluf tem doenças graves como câncer e diabetes, ‘com possibilidade de deterioração rápida do quadro clínico no caso de manutenção da prisão’ e hérnia de disco em estágio grave, com limitação severa de mobilidade. Depois o Plenário do Supremo referendou a medida de Toffoli.

Estadão
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