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Procuradora-geral da República, Raquel Dodge 10 de maio de 2018 | 16:21

Nove meses depois, Raquel toma providência sobre anexos complementares da JBS

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Noves meses após a apresentação de documentos complementares pelos delatores do Grupo J&F, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, pedidos de providências em relação a 76 temas que poderão ser investigados em outras instâncias ou no próprio STF. A maioria dos pedidos é de desmembramento de informações de anexos para envio a outras instâncias, sobretudo, do Distrito Federal. Não há, na relação, nenhum pedido de abertura de inquérito no Supremo. Raquel Dodge justifica que não havia pedido ainda providências sobre estes anexos complementares entregues pelos delatores da JBS em 31 de agosto de 2017 porque aguardava uma decisão do Supremo sobre a rescisão dos acordos de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud, Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva, que foi pedida em dois momentos diferentes. Fachin, como relator dos acordos de colaboração, ainda não decidiu se homologa (confirma) a rescisão feita pela PGR ou se mantém a validade dos acordos. A procuradora-geral pede, também, para juntar a inquéritos já em andamento no Supremo informações que foram apresentadas pelos delatores no fim de agosto. Isso ocorre, por exemplo, em casos envolvendo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Leia mais no Estadão.

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