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26 de maio de 2018 | 08:35

Pré-candidatos à Presidência se dividem sobre a greve

brasil

Os presidenciáveis têm evitado, até o momento, críticas diretas aos caminhoneiros e ao movimento que tem bloqueado estradas e causado interrupção no abastecimento das principais cidades do País. A maioria dos pré-candidatos tem preferido olhar a situação sob a perspectiva dos seus próprios discursos ou eleitorado.O deputado Jair Bolsonaro (PSL), por exemplo, postou um vídeo nas suas redes sociais em que afirma “que o movimento dos caminhoneiros mostra as entranhas do poder” e “como o povo é assaltado em benefício de uma casta política”. No fim de seu discurso, contudo, ao parabenizar os caminhoneiros, Bolsonaro pediu para que eles não bloqueiem estradas, dizendo que quem está fazendo isso “são infiltrados do PT, MST e CUT”. Até o momento, não há registro de participação de nenhuma dessas entidades nos bloqueios.Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Avila (PCdoB) manifestaram-se de maneira parecida. Os dois pediram a demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. “O que estamos vendo hoje no Brasil é resultado da política desastrosa de Temer e Pedro Parente na Petrobrás. Empresa pública tem de servir ao povo brasileiro e não para dar lucro a meia dúzia de acionistas lá fora”, escreveu Boulos em sua conta de Twitter. Manuela também culpa Parente e prega “a retomada nos investimentos no setor de óleo e gás.”Já o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu a permanência de Parente durante palestra no IBMEC (Instituto Brasileiro do Mercado de Capitais), na quinta-feira. Nesta sexta-feira, 26, Alckmin afirmou que as demandas dos caminhoneiros podem ser justas, mas não devem prejudicar o resto da população. O tucano não ataca diretamente o governo, mas diz que é preciso “autoridade” para resolver o problema. Leia mais no Estadão.

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