Foto: Dida Sampaio / Estadão
Jair Bolsonaro 24 de agosto de 2018 | 07:10

Candidatos já começam a judicializar campanha, diz coluna

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Líder nas pesquisas de intenção de votos em alguns cenários, o que o faz alvo prioritário dos seus oponentes, o presidenciável Jair Bolsonaro montou uma equipe de advogados para ingressar no TSE sempre que se sentir prejudicado. A força-tarefa de Bolsonaro fará o monitoramento das redes sociais e dos programas eleitorais. A judicialização não é restrita ao candidato do PSL. Com oito dias de campanha, a Justiça Eleitoral registrou 1.894 contestações a pedidos de candidaturas e 77 a partidos e coligações. A maioria, 812, foi em São Paulo. O TSE levantou os dados a pedido da Coluna do Estadão. O cargo com o maior número de contestações foi o de deputado estadual, com 1.062 pedidos. O Estado com menos representações foi Santa Catarina, com apenas quatro. O PT ingressou com pedido de resposta contra Alvaro Dias e Geraldo Alckmin. Perdeu nos dois casos. Um deles questionava o candidato do Podemos por ter afirmado no debate da RedeTV! que Lula não é “um preso político; é um político preso”. O ministro Sérgio Banhos, do TSE, negou a ação por entender que a fala do candidato “não é sabidamente inverídica”. A campanha de Bolsonaro foi mais bem-sucedida. Conseguiu tirar do ar uma página na internet com o título “Motivos para votar em Bolsonaro”. Ao clicar no link, a resposta era: nenhum.

Estadão
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