24 de agosto de 2018 | 10:42

Setor de serviços perde 410 mil empregos entre 2015 e 2016

brasil

O setor de serviços não financeiros (manicure, pedicure, bares e restaurantes, entre outros) tinha em 2016 mais de 1,3 milhão de empresas ativas, o que gerou uma receita operacional líquida de R$ 1,5 trilhão e foi responsável pela ocupação de 12,3 milhões de pessoas, uma média de 9 pessoas por emprego. Os dados constam da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (24), no Rio de Janeiro. O total de salários, retiradas e outras remunerações dessas empresas foi de R$ 327,6 bilhões, com um rendimento mensal médio por trabalhador de R$ 2 mil. No entanto, como consequência direta da crise, o estudo contabilizou 410.489 postos de trabalho a menos do que em 2015, uma queda de 3,2%. O segmento que mais contribuiu para esses resultados foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, que possuía a maior participação no pessoal ocupado, e que fechou entre 2015 e 2016 com recuo de 3,5% no número de postos de trabalho. Realizada desde 1998, a PAS, que retrata as características estruturais da oferta de serviços não financeiros no Brasil, mostra que o setor apresenta elevada participação no Produto Interno Bruto – PIB – a soma do total de bens e serviços produzidos no país – e é um importante instrumento no planejamento das ações do governo e das empresas. Se o rendimento médio por trabalhador foi de R$ 2.048 em 2016, foram as empresas dos serviços de informação que registraram a maior média salarial, com R$ 4.119 mil, enquanto os serviços prestados às famílias apresentaram a menor média: R$ 1.288 mil. Em relação à massa salarial, serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram a maior participação, respondendo por 35,8% da massa salarial do setor de serviços. A maioria das empresas tinha também como principal atividade os serviços profissionais, administrativos e complementares, que absorviam 32,1% do total dessas empresas, seguido pelos serviços prestados principalmente às famílias (30,0%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (14,7%);

Agência Brasil
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